Quinta-feira, 31 de
Outubro de 2024
Raimundo Lira
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por Raimundo Lira

Opinião

CPI das fake News: lorota para enganar os tolos

A palavra fake news além de encher a paciência pra não falar outra palavra, já vi escrita  em portas de banheiros de aeroportos, em estações de metrôs e até em banheiros de terminais rodoviários

Foto: Divulgação
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Robos: máquinas de fazer fakes news

07 julho, 2020

p/ Raimundo Lira

Aproximam as eleições municipais no Brasil e rola  no Congresso Nacional em Brasília (DF), a lorota [conversa fiada,  falsidade ou fanfarrice] da CPI das fake news. O Congresso vota, o Supremo Tribunal Federal é  contra e as marias vai com as outras entram no  embalo da enganação. Ora todo mundo sabe que fake News é  uma excelente artifício  publicitário que quase todos os marqueteiros usam nas  campanhas  eleitorais  no mundo inteiro – principalmente nos Estados Unidos da América desde a  primeira campanha eleitoral do então presidente Barack Hussein Obama   em 2007. De Lá para cá, as fake news comandaram as eleições nos EUA e também no Brasil é claro. Desde de 1965 quando em participei da  minha  primeira campanha eleitoral em Porto Nacional ex Goiás hoje próspero município do estado do Tocantins, que eu já via os fuxiqueiros e ouvia seus fuxicos.   Naquela época, eleitores dos candidatos a prefeito Dr. Antônio Coelho (UDN) e de Laudemiro Gomes (PSD), trocavam insultos e fuxicavam à vontade. Eram cada estórias  contadas pelos cabos eleitorais dos candidatos que assustavam qualquer pessoa,  principalmente aquelas pessoas mais  conservadoras portuenses. Os fofoqueiros bem acomodados  nos bancos da lendária  Praça do Centenário – centro da Cidade -  agitavam o ambiente e com maestria contavam em detalhes as vidas de todo mundo,  sem  se esquecerem é claro dos candidatos a governador de Goiás naquela eleição Otávio Lage se Siqueira (UDN) e Peixoto da Silveira (PSD). Otávio Lage apoiava Dr. Antônio Coelho e o candidato de Peixoto da Silveira era o manda brasa Laudemiro Gomes. De lá para cá houveram várias mudanças nos cenários políticos  nacional e internacional – evidentemente. Várias palavras novas e metodologias de campanhas  foram criadas,  importadas e introduzidas no marketing político, dentre elas o fake news que substituiu o tradicional e maldoso “ fuxico”. Olha esta palavra fake news além de encher a paciência pra não falar outra palavra, já vi escrita  em portas de banheiros de aeroportos, em estações de metrôs e até em banheiros de terminais rodoviários, por este Brasil a fora.  Já tive oportunidades de participar de várias campanhas eleitorais em Goiás, São Paulo, Brasília e por último participei de duas campanhas eleitorais em 2018, no  estado do Tocantins: nada foi diferente e nem surpresa pra mim. Agora, alguns senadores e deputados federais [ que devem ter utilizado em seus estados as tais fake news em suas campanhas eleitorais] querem atráves de uma Comissão Permanente de Inquérito [CPI], descobrir  quem são os operadores das fake news no Brasil.  Por favor “Excelências”, não queiram subestimar a inteligência das pessoas, porque tudo mundo sabe onde está o ninho da cascaval e quem são os donos da cobra. Até o próximo!

* Raimundo B. Lira  é jornalista, Internacionalista e presidente da Comissão Provisória para a Organização e Legalização da Associação Brasileira de Blogs e Sites (AABBwebsite)